Home SEGURANÇA PÚBLICA Facção ordena execução de agentes penitenciários após morte na PCE

Facção ordena execução de agentes penitenciários após morte na PCE

por Julio Costa

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e o sindicato dos agentes aguardam apuração da veracidade dos áudios divulgados.

Bandidos viralizaram áudios nas redes sociais ordenando a execução de agentes penitenciários. O ordem seria uma resposta à morte do traficante Jesuíno Cândido da Cruz Júnior, 28 anos, com um tiro na cabeça, durante motim na Penitenciária Central do Estado (PCE) nesta terça-feira (20).

Jesuíno seria membro da facção criminosa Comando Vermelho. Em um dos áudios, os bandidos afirmam reunir um grupo para atacar veículos do Serviço de Operações Especiais (SOE) e Grupo de Intervenção Rápida (GIR).

“Vamos fazer o seguinte. Juntar seis irmãos psicopatas para pegar uma viatura da GIR ou da SOE saindo com quatro caras e fuzilar os quatro. Deixar eles tombados dentro da viatura daquele jeitão. Vamos por para agir”, ameaça um dos criminosos.

A morte

De acordo com boletim de ocorrência da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a morte aconteceu após os detentos iniciarem um motim na unidade prisional.

Os agentes foram atacados com pedaços de concreto, barras de ferro e água quente. Durante o confronto, houve disparos de arma de fogo e Jesuíno foi atingido na cabeça.

Sejudh

rebelião PCE

O motim aconteceu na Penitenciária Central do Estado.

O traficante chegou a ser socorrido na enfermaria da própria unidade prisional, mas não resistiu ao ferimento.

A revolta dos presidiários seria o resultado de uma revista realizada horas antes. Os agentes prisionais localizaram 78 celulares; 290 trouxinha de maconha; 5 facas artesanais; 15 xuxos; 18 fone de ouvido; 1,6 kg de cocaína; 2,7 kg droga não identificada e 30 carregadores de celular.

Outro lado

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindspen), João Batista, afirmou que tem conhecimento das ameaças, mas aguarda a averiguação das forças de segurança sobre a procedência e veracidade dos áudios.

A Secretaria de Justiça e Direitos humanos (Sejudh) disse que está fazendo as averiguações necessárias para se pronunciar.

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