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Gaeco prende integrantes do PCC por participação em ataques a policiais penais

por AMAFMG Agentes Fortes

Até o início da manhã, 21 pessoas já haviam sido presas em Uberlândia; 77 mandados são cumpridos neste sábado (21)

O Ministério Público Estadual (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia, deflagrou na manhã deste sábado (21) duas operações com o objetivo de prender integrantes da facção criminosa PCC, que recebiam ordens para atacar policiais penais na cidade. Os criminosos já cometeram duas tentativas de homicídios contra os agentes prisionais nos últimos meses. 

Durante as investigações, o Gaeco tomou conhecimento de que a organização estabeleceu ramificação armada e estruturada na região do Triângulo Mineiro, com sede em Uberlândia. Os integrantes que residem no município eram orientados pelos chefes da organização e agiam contra a vida de policiais para tentar desestabilizar a estrutura de segurança do Estado. Para a prática dos crimes, o grupo criminoso executou diversos roubos a veículos e utilizou armas de fogo como revólveres calibre 38. 

Para a prática dos crimes, o grupo criminoso executou roubo a um veículo Honda Civic, utilizado nos eventos, além do emprego de armas de fogo, como revólveres cal. 38, .380 e 9mm. 

Ainda de acordo com as investigações, a comunicação dos membros da facção era feita através do WhatsApp e continha grupos intitulados de “Disciplina de Uberlândia”, “Região Leste” e outro denominado de “Disciplina da Leste”. Os integrantes faziam ainda menção a um tabuleiro de xadrez, em referência a peças predispostas em uma estrutura. Em um dos pontos do referido estatuto, há inclusive ordem de execução ao membro traidor e toda sua família, se assim for julgado pelos chefes do PCC.

Com base nas informações, foram deflagradas as duas operações denominadas de Kavod (armadura de deus) e Disciplina da Lei. Foram expedidos 42 mandados de prisão e outros 35 mandados de busca de apreensão. Até o início desta manhã, 21 mandados de prisão já haviam sido cumpridos na região, inclusive contra os participantes diretos dos ataques aos dois policiais de Uberlândia. Houve cerco em uma mata nas imediações da represa de Miranda para prisão dos suspeitos de integrar a quadrilha. 

A força-tarefa conta com a participação de três promotores de Justiça, sete delegados da Polícia Civil, 125 policiais militares e 41 policiais civis. Também é utilizada aeronave para apoio nas buscas.

Crimes

O primeiro atentado contra um policial penal aconteceu no dia 30 de outubro no bairro Saraiva de Uberlândia. O agente, de 30 anos, estava voltando de um supermercado com a mãe quando foi abordado por dois indivíduos na avenida Duque de Caxias. Os criminosos atiraram em direção ao policial que revidou os disparos para proteger a mãe e a si mesmo. Ninguém se feriu e os autores fugiram correndo pela via. 

Outro policial penal sofreu uma tentativa de homicídio enquanto saia do turno de trabalho no Presídio Professor Jacy de Assis. O fato ocorreu no dia 17 de novembro. 

Enquanto a vítima entrava no carro ela foi abordada por dois indivíduos que estavam em outro veículos. Os criminosos atiraram contra o policial que foi atingido pelos estilhaços de vidro do automóvel em que estava.

O carro utilizado pelos autores foi encontrado horas depois abandonado na Estrada do Pau Furado. O veículo era roubado e foi apreendido.

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