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Policiais suspeitos de assédio a escrivã também respondem a processo disciplinar

por AMAFMG Agentes Fortes

Se considerados culpados por alguma falha enquanto servidores, podem ser punidos até com a demissão, em um entendimento mais grave

O delegado e o investigador da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), investigados no inquérito sobre a morte da escrivã Rafaela Drumond, de 32 anos, também são processados administrativamente pela instituição. Ao final do processo, se considerados culpados por alguma falha enquanto servidores, podem ser punidos até com a demissão, em um entendimento mais grave.

Escrivã morreu no último final de semana no interior de Minas — Foto: Divulgação / @pcmgoficial

A PCMG, no entanto, não informa por qual suposta ilegalidade os servidores são investigados internamente. A instituição justifica, somente, que as medidas foram adotadas “com o objetivo de apurar as circunstâncias que permearam os fatos”. Em nota, a polícia afirma ainda que “aguarda a finalização dos procedimentos de polícia judiciária para adoção das medidas legais cabíveis”, como o possível afastamento dos investigados, o que pode ser definido em até 30 dias após o início da investigação.

Nesta quinta-feira (29), o delegado e o investigador prestaram depoimentos na delegacia de Barbacena, na região Central de Minas Gerais. Eles são investigados e suspeitos de terem assediado a escrivã, e a polícia apura se os supostos casos de assédio teriam induzido a servidora a cometer o suicídio.

Os investigados, que trabalhavam na delegacia de Carandaí, no Campo das Vertentes, mesmo local onde atuava a escrivã Rafaela Drumond, foram transferidos, na sexta-feira passada (23). Os servidores foram deslocados para a delegacia de Conselheiro Lafaiete, na mesma região. A mudança do delegado foi “a pedido”, enquanto a do investigador foi por determinação da polícia.

O Sindicato dos Escrivães de Polícia de Minas Gerais (Sindep-MG) contesta a transferência dos servidores, e pede pelo afastamento deles. “Por ora, consideramos que seria razoável o afastamento preliminar dos investigados até a conclusão do procedimento instaurado, pois evitaria constrangimentos a eventuais vítimas ou testemunhas durante as investigações em curso”, justificou o Sindicato.

Fonte: https://www.otempo.com.br/cidades/policiais-suspeitos-de-assedio-a-escriva-tambem-respondem-a-processo-disciplinar-1.2950864

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